sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Rápidas

Gostei do que foi feito há duas semanas. Farei breves comentários sobre alguns dos principais acontecimentos políticos da semana que não estiveram nas outras postagens.

UE recusa lista de 2,6 mil fazendas e suspende compra de carne do Brasil
Este é o caso típico de reportagem em que há somente dois lados. O Estadão escolheu o seu. Alguém adivinha porque o jornal defende a restrição do número de exportadores?

Terça-feira no Estado: Investimento estrangeiro aumenta, apesar da crise
Terça-feira na Folha: Remessa de lucros atinge recorde e chega a US$ 21 bi
Relacionou?

Pacote limita a farra com cartões do governo
Mais uma vez fica claro como regras frouxas, baseadas na benevolência humana, são inócuas para a “classe política”. Outra: antes do episódio dos cartões corporativos, poucos sabiam quem é Matilde Ribeiro. E agora?


Dirigir após beber vai virar crime em nova lei
Muitos amigos ficaram preocupados. Falei para manterem a calma. Se a lei for aprovada, é só ir para Brasília.

45 oficiais da PM entregam cargos no Rio
O que alguns classificaram de “motim” aconteceu após um ato cívico por aumento de salários que culminou com a demissão do comandante da PM carioca, Ubiratan Ângelo.
Façamos um exercício de reflexão. Você trabalha na profissão mais estressante e perigosa do mundo. Diariamente, você e seus colegas recebem cobranças pela qualidade do serviço, que é essencial para a sociedade. No fim do mês, vocês recebem um salário de ajudante de serviços gerais. Vocês se organizam, vão até o chefe e pedem aumento, pois querem adequar salário e função. Ele não ouve e demite os funcionários mais antigos, que lideravam o grupo.
Tudo muito justo, ao menos para Sérgio Cabral e José Mariano Beltrame, que tiveram a coragem (ou falta de caráter) para chamar a reivindicação de motim.

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