quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Quem não chora...

O suposto mau uso dos cartões corporativos reforça a necessidade de vigilância pública da “classe política”. Só isso. Não é um escândalo e é bem menos importante do se fez parecer. Merece somente algumas linhas, repetidas e inevitáveis. A incompetência dos partidos de oposição surpreende. Incapazes de propor alternativas para o país, tucanos e demos se limitam a fazer birra e ofender os adversários. Coisa de criança mimada. Mas a gritaria é grande.

O choro saiu de Brasília e chegou à mesa deste aprendiz. Pausa para buscar algodão, que meu ouvido não é penico. O barulho é de tempestade, mas o céu continua limpo. Não é difícil entender como. Entre os desesperados, há um outro “partido político”. A atuação dele é diferente, estratégica. Esse partido faz qualquer problema parecer maior. E faz isso muito bem. Se estiver distraído, você até acredita nele. A gente olha e se lembra: invente suas próprias mentiras.

O governo embarcou na farsa e tentará aproveitá-la para desmoralizar (ainda mais) a oposição. O difícil será convencer a única classe que acredita em Papai Noel, Veja, Criança Esperança e CPI.

Um comentário:

  1. Quanto mais se mexe, mais lixo se acha no cenário político. A descoberta de um abuso no uso dos cartões da ministra fez com que fossem descobertos outros casos. Por quê não ficar em hotéis de luxo, comer em restaurantes caros, ir ao cabeleleiro se a conta toda será paga pelo povo? Quem procura acha. E se quiserem, acharão ainda mais coisa.

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