Como é absurda e egoisticamente irracional amor de pai! Mais que ódio de fera.
Antonio Maria, Conversa de pai e filha
Um economista, orgulhoso do filho sabichão, resolveu mostrar a inteligência do garoto para os colegas que participavam de uma reunião informal em sua casa. Mandou chamar o rapaz, de oito anos.
- Filho, você pode dizer a eles para que serve um banco público?
- Posso sim, papai. Serve para as pessoas sentarem.
Mesmo que distante do esperado, a resposta é válida para lembrar a real função das instituições públicas. Além de dizer para que serve um banco público, o jovem respondeu a quem ele deve servir. É simples. Instituições públicas devem servir ao povo. No mundo capitalista, a função é essencial para contrapor a lógica do mercado, que tende à extinção dos mais fracos.
Nessa ótica, o financiamento de imóveis pelo Banco do Brasil, como auxilio à Caixa Econômica Federal, é adequado. Mesmo que alguns avaliem a iniciativa como eleitoreira. Na realidade, o banco deve ser criticado por não servir os brasileiros nos anos que passaram e deve ser cobrado para servir a população ampla e continuamente.
Enquanto isso, a principal instituição financeira do setor público está fora de função. A atuação independente do Banco Central mostra que sua diretoria não tem interesse no crescimento do país. A turma de Meirelles usa o banco público como (instituição) privada.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Bom de bola e de cabeça
* Antes de qualquer coisa, peço desculpas pela falta de atualização. Muita coisa para fazer no trabalho e fora dele dá nisso. Tenho certeza que todos os meus dois leitores entenderão.
A pura, a santa verdade é a seguinte: - qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma: - temos dons em excesso.
Nelson Rodrigues, Complexo de vira-latas
Para quem está acostumado aos discursos simplórios dos jogadores de futebol no Brasil, é alentadora a entrevista que Lilian Thuram concedeu ao Le Monde, sobre a greve geral que paralisa o território ultramarino de Guadalupe (sua terra natal) desde 20 de janeiro.
Thuram é o jogador com o maior número de partidas por sua seleção: 140. Parou de jogar no início de 2009, com 37 anos, quando descobriu que tem um problema cardíaco.
Clique aqui e leia a entrevista.
A pura, a santa verdade é a seguinte: - qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma: - temos dons em excesso.
Nelson Rodrigues, Complexo de vira-latas
Para quem está acostumado aos discursos simplórios dos jogadores de futebol no Brasil, é alentadora a entrevista que Lilian Thuram concedeu ao Le Monde, sobre a greve geral que paralisa o território ultramarino de Guadalupe (sua terra natal) desde 20 de janeiro.
Thuram é o jogador com o maior número de partidas por sua seleção: 140. Parou de jogar no início de 2009, com 37 anos, quando descobriu que tem um problema cardíaco.
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