segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

É verde!

Para o desprazer do leitor, este escriba voltou ao trabalho hoje. Arejado, atarefado e principalmente disposto.

Na última semana, estive em Fortaleza. A região tem praias belíssimas e clima agradável (o calor é amenizado pela brisa constante). Mas isso todos já sabem, basta “googlar” o nome da cidade.

O que chamou a atenção na paisagem local foram os coqueiros. Existem alguns com até 30 metros de altura. Exuberantes, destacam-se na beira-mar, mais altos que os prédios. Ao avistá-los num fim de tarde, lembrei de revistas de turismo, cartões-postais e reportagens sobre a beleza daquela terra. A surpresa é que os frutos dessas árvores são ruins para o consumo. Os moradores locais dizem que, pela proximidade com o mar, sua polpa tem gosto desagradável.

Um pouco mais para o interior, nos coqueirais, há uma espécie conhecida como coqueiro anão, que tem no máximo 10 metros de altura e que apesar disso tem frutos melhores e em maior quantidade que as variedades mais altas. São árvores "sem graça", mas delas se extrai a matéria-prima para os doces tradicionais da região e para a água de coco, principal refresco servido nas praias locais.

Beleza não é sinônimo de eficiência. Pelo menos entre os coqueiros.


Curiosidade: Quem procurar por “coqueiro” na wikipedia encontrará a seguinte afirmação: “Em algumas partes do mundo, macacos treinados são usados na colheita do coco. Escolas de treinamentos para macacos ainda existem no sul da Tailândia. Todos os anos são realizadas competições para identificar o mais rápido colhedor.”


Será que é verdade?

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