Brasília, assim como o restante do país, ainda trabalha no ritmo lento das férias. O que não me parece algo completamente ruim, ressalto. Mas o principal fato recente produzido pelos partidos “políticos” foi a indicação do PMDB para o ministério das Minas e Energia. Lula ainda não conversou com o senador Edison Lobão, mas este já lhe causou desconforto.
É difícil acreditar que a pessoa indicada a um cargo dessa importância tenha como suplente alguém suspeito de operar um esquema de sonegação fiscal que causou um prejuízo de R$ 42 milhões ao estado do Maranhão. É ainda mais difícil acreditar que esse suplente seja o próprio filho do senador.
Com isso, pouco se fala da (falta de) experiência de Edison Lobão nos assuntos relacionados ao cargo que poderá assumir. Segundo seu site, o provável futuro ministro das Minas e Energia é jornalista e bacharel em direito.
Fala-se ainda menos sobre a influência que o partido com a maior bancada legislativa exerce sobre o governo federal. É algo como uma atração hipnótica relacionada a alguém que nem sempre é fiel.
Mas a importância desses temas é discutível. Talvez seja melhor falar de flores.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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