A verdadeira inteligência é a que se limita para evitar dissabores
João do Rio, Um mendigo original
A natureza humana produz situações especialmente intrigantes. A benevolente tendência a apoiar o lado mais fraco de um embate pode levar à crença de que existem inocentes até em disputas bélicas ou políticas. E até professor de gramática ensina que nesses casos, infelizmente, o vocábulo não se aplica.
A ofensiva judaica na faixa de Gaza não é um ato de insanidade iniciado sem motivação externa, como alguns fazem parecer. É uma resposta (desproporcional) a ataques contra a população civil de Israel realizados por um grupo que tem como princípio o extermínio do povo hebreu.
Tal “partido” conseguiu tomar o poder numa região desocupada em 2005 pelos judeus, num processo cujo objetivo era permitir a criação de um Estado palestino independente. Quando Israel tentou o caminho da moderação, a vitória do Hamas (em 2006) reacendeu as chamas que aquecem a fervente panela do oriente médio.
A estupidez das soluções bélicas continua indefensável, mas toda história tem pelo menos dois lados.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
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A única boa alma que encontrei defendendo Israel (pelo menos colocando o ponto de vista do país na discussão) é um judeu do trampo.
ResponderExcluirAliás, torcer pelos mais fracos talvez seja a maior explicação para entender o apoio quase unânime aos palestinos pelo resto do mundo.
Poucos de fato vão atrás da História (com "H" maiúsculo) para saber o contexto desta guerra, assim sobram apenas as imagens de crianças com pedras contra tanques na cabeça para fazer um julgamento individual.