Não houve atualização na sexta-feira porque estava em viagem de trabalho, sem acesso à internet. Hoje a rotina volta ao normal.
Se descansasse? Mas não pode. É da engrenagem. Dentro do seu peito estrangulam-se todos os sentimentos. A falta de tempo, numa ambição desvairada que o faz querer tudo, a terra, o mar, o ar, o céu, os outros astros para explorar, para apanha-los, para condensa-los em sua algibeira, impele-o violentamente.
João do Rio, O dia de um homem em 1920
A “Entrevista da 2ª”, na Folha Dinheiro, trouxe a análise do economista e professor em Cambridge Ha-Joon Chang sobre o crescimento da economia brasileira.
No sentido do que se publicou aqui recentemente, destaco alguns trechos. Além desses, ainda há análises sobre comércio e competição internacional.
“O maior problema do país tem sido do lado da demanda, uma dificuldade criada pela política monetária excessivamente conservadora, com elevada taxa de juros e enorme superávit primário”
“Eu fico realmente com raiva, porque o Brasil está desperdiçando o grande potencial que possui. É de cortar o coração que esteja voluntariamente se atrasando. Do jeito que é feito, o controle da inflação mata o crescimento”
FOLHA - O senhor acha que os bancos centrais devem ser independentes para decidir essas políticas?
CHANG - Não. Trata-se de uma instituição tão importante, precisa prestar contas. Dada a sua natureza, o banco central tende a favorecer o crescimento do sistema financeiro. Os seus executivos não estão deliberadamente aniquilando os outros setores, mas são naturalmente influenciados por outros banqueiros, com os quais se encontram regularmente.
“Esta é a grande chance. Se o país perder a atual oportunidade, quando vai diminuir os juros? Daqui a três ou quatro anos, quando os outros países voltarem a subir suas taxas, será tarde”
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Some-se a essa entrevista a esta notícia (http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/01/20/ult4294u2151.jhtm) e percebe-se que é bom que o BC pense no melhor para o Brasil crescer mesmo...
ResponderExcluir