Está na Folha On-line:
Morales pedirá sua confirmação no cargo
Vamos lá. No dia 24 de novembro, o “texto geral” da nova constituição boliviana, que ainda será discutido em detalhes, foi aprovado sem presença da oposição num prédio militar. Desde então, os adversários de Morales saíram às ruas, reivindicando que a sessão fosse anulada. Três pessoas morreram nos confrontos entre manifestantes e polícia.
Como que para acabar com a discussão, o presidente da Bolívia anunciou hoje que enviará ao Congresso um projeto de referendo revogatório de seu mandato. O povo dirá se quer ou não mantê-lo no cargo. Do ponto de vista estratégico, a iniciativa é arriscada e pode ser decisiva no processo iniciado com sua eleição. Se lhe disserem "queremos que continue", os projetos serão levados adiante. Se disserem “adeus”, os planos serão adiados em anos, se chegarem a acontecer.
O fato é que a decisão será popular. Em dois anos, o primeiro presidente de origem indígena da Bolívia mostrou que quer cumprir suas promessas de campanha: nacionalização dos recursos naturais, reformas de base para redução da pobreza e defesa da população indígena e dos produtores de coca. Antes do fim de seu mandato, Morales deixa o cargo na mão dos eleitores. Os bolivianos decidirão.
Acostumei a terminar com perguntas, os botões e o santo google que me perdoem: Quais serão os “argumentos” de Miriam Leitão para dizer que o índio é ditador?
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
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Imagina se a moda pega:
ResponderExcluir"Senadores propõem referendo popular para saber se a população quer que eles continuem"