sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sobre o mérito

E a cidade não soube que hospedava pessoa daquela importância. É facílimo enganar uma cidade
Carlos Drummond de Andrade, Garbo: novidades


Quando esteve por aqui, Jesus Cristo propôs uma parábola segundo a qual um homem foi viajar e dividiu entre três servos a responsabilidades de administrar seus bens.

A distribuição foi feita de acordo com a capacidade que cada um havia demonstrado até então. O primeiro deveria cuidar de cinco talentos, o segundo era responsável por dois e o último cuidaria de um.

Na volta da viagem, o patrão soube que os dois primeiros funcionários passaram o tempo trabalhando. Conseguiram dobrar o valor a eles confiado. Imediatamente, foram promovidos. O último servo, contudo, preferiu esconder embaixo da terra o talento que recebera para devolver no retorno do chefe. Por sua negligência, foi demitido.

Hoje aconteceu uma história semelhante. O chefe Carlos Olímpio Ignácio voltou de viagem. Ele havia divido o trabalho entre quatro funcionários: Juan Plata, Yudi Hiroshi, Johnny Fourth e Roberto Ilusório de Oliveira. Os três primeiros foram responsáveis e conseguiram administrar bem suas obrigações. Roberto foi insensato. Cuidou tão mal de seu talento que não conseguiu sequer encontrá-lo para devolver ao patrão.

A principal diferença, contudo, está no final da história. Carlos Olímpio Ignácio resolveu entregar todos os talentos e responsabilidades para Roberto Ilusório de Oliveira.

Dizem que Roberto é uma boa pessoa e que para ter um futuro brilhante precisa apenas de mais seriedade. Vamos acompanhar o restante da história.

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