quinta-feira, 8 de maio de 2008

Falta de sorte



Me atrevo a falar de novo sobre futebol.

É que acho que encontrei alguém mais azarado que o Botafogo.

Em 2006, o técnico Caio Junior levou o Paraná a Copa Libertadores. Em 2007, o time disputou a competição e foi eliminado nas oitavas-de-final pelo Libertad, do Paraguai. No brasileiro, o time de Curitiba foi rebaixado junto com Corinthians, Juventude e São Caetano.

Em 2007, com o Palmeiras, Caio Junior foi eliminado na primeira fase do Campeonato Paulista, deixou a Copa do Brasil na segunda fase, ao perder para o Ipatinga jogando em casa, e, no Campeonato Brasileiro, perdeu a classificação para a Libertadores na última rodada, com uma derrota, em casa, para o Atlético-MG, que já não tinha mais pretensões no certame.

Em 2008, parecia que as coisas iam melhorar. O ano começou bem no Goiás. Caio levou o time à final do Campeonato Goiano e venceu o primeiro jogo contra o Corinthians, pelas oitavas da Copa do Brasil, por 3 X 1, em casa. No dia 30 de abril, perdeu a classificação e o jogo, por 4 X 0. Todos os gols foram feitos no primeiro tempo. Cinco dias depois, final do Goiano, no Serra Dourada. O time mais tradicional do estado perdeu de 3 X 0 e o título foi para o debutante Itumbiara.

Após a derrota, o técnico chegou no Flamengo, time da maior torcida do país. O clube acabara de sagrar-se campeão carioca, contra o rival Botafogo. O técnico-ídolo Joel Santana ainda comandaria a equipe num último jogo, mas Caio Junior já estava na Gávea, para conhecer o grupo. Foi preparada uma festa de despedida. Era o jogo de volta, pelas oitavas-de-final da Libertadores, contra o América do México. Na primeira partida, no estádio Azteca, o rubro-negro ganhou por 4 X 2. Nada poderia tirar a classificação do Flamengo. Mas Caio Junior já estava na Gávea. E antes de estrear, o técnico perdeu a classificação, nas oitavas-de-final, por 3 X 0, em casa, com o estádio lotado.

Se ler só o histórico, vai parecer que ele não é um bom técnico. Mas, apesar das derrotas em momentos decisivos, acredito que o Milhouse (apelido cunhado por alguns palmeirenses) fará um bom trabalho no time de Jorge Ben.

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